Com o crescente interesse por um estilo de vida mais
saudável, muitas pessoas têm procurado formas de se sentir bem com o
corpo muito além do âmbito estético. Uma das principais preocupações é
com a postura, uma vez que o descuido pode causar dores na coluna
(cervical, lombar e torácica), desvios (hiperlordose, cifose e escoliose), hérnia de disco, bursites, tendinites, lesões por esforço repetitivo, cefaleias e bruxismo.
Entre as atividades mais procuradas para a correção da postura
são o Pilates e a RPG (Reeducação Postural Global), por terem seus
benefícios cada vez mais difundidos por praticantes ou pacientes e
discutidos pela mídia. No entanto, ainda é muito comum que se faça
confusão ou não se saiba a diferença entre elas.
A RPG é uma forma de
fisioterapia que promove o ajuste postural em prol da reorganização dos
segmentos do corpo humano, e influencia até mesmo a maneira de respirar
do paciente em tratamento. De acordo com a Sociedade Brasileira de RPG, o
sistema corrige lesões e deformações do corpo, além de ensinar o
paciente a se posicionar de forma correta, curando danos, evitando novos
problemas e proporcionando equilíbrio.
O Pilates é um método de
alongamento e exercícios físicos profundamente baseados na anatomia
humana, que se utilizam do peso do próprio corpo em sua execução. O
Pilates restabelece e aumenta a flexibilidade e a força muscular.
Igualmente à RPG, a prática melhora a respiração, corrige a postura e previne lesões.
A analista de
Responsabilidade Social Julia Gomes, 30 anos, experimentou as duas
modalidades na busca pelo tratamento de uma burcite no ombro e afirma
que são bastante distintas entre si. Segundo ela, a RPG tratou as dores e
orientou como devia se sentar, dormir, carregar objetos e viver melhor
no dia a dia. Já o Pilates conferiu mais tônus e definição muscular,
melhorou a respiração e o condicionamento físico.
“O Pilates foi o
exercício que me trouxe maior resultado em curto espaço de tempo:
fortalece os músculos e, de quebra, corrige postura. Mesmo o yoga power,
que eu fiz por mais de um ano, não trouxe um resultado muscular tão bom
como o Pilates”, conta Julia Gomes. “Ele [o instrutor] ia orientando
como tonificar outros grupos musculares para fortalecer e minimizar a
sobrecarga”, completa a analista.
Vale lembrar que, independente da escolha, deve-se passar por uma
avaliação física e ter o acompanhamento de um profissional capaz de
conduzir o tratamento e a prática de exercícios conforme a necessidade e
limite do paciente ou cliente.
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